NOSSA HISTÓRIA




História do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores da Construção Civil de Pernambuco - MARRETA/PE
O Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores da Construção de Pernambuco – MARRETA foi fundado sob o nome de União Geral da Construção Civil do Recife em 19 de maio de 1919. A primeira sede foi na Rua da Praia, s/n; depois, passou para a Rua Larga do Rosário, nº 148, 2º andar. Atualmente, a sede fica localizada na Rua da Concórdia, 829, bairro de São José, próximo à sede do Galo da Madrugada, maior bloco de carnaval do mundo.
Os pioneiros na fundação do sindicato, que participaram da diretoria da União Geral da Construção Civil do Recife, foram os companheiros: José Miocal, José Fagundes, Wenceslau Ferreira, Antônio Barbosa, Quitino Moreno, Manoel de Souza, Francisco da Paixão Ramos (que foi 2º secretário na época), Moisés Cristovam Nunes, José Oliveira Silva, Cícero Marques, Severino Miranda, Israel Antônio, Israel Ferreira, João Martim de Oliveira, Osias Burgos, Cícero Luiz, Antônio Marques, Antônio de Moura, alguns deles já falecidos. Em 1932, para manter a luta do sindicato, Moisés Cristovam Nunes, que era diretor financeiro, realizava cotas nas obras para cobrir as despesas diárias da entidade.
No dia 21 de junho de 1937, pelo Decreto-Lei 1.402, foi legalmente organizado com o título de Sindicato de Operários da Construção Civil e Classes Anexas do Recife, sendo reconhecido no mesmo ano pelo Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, Dr. Agamenon Magalhães, e pelo Exmo. Presidente da República, Dr. Getúlio Dornelas Vargas.
A sua 1ª Diretoria foi composta por:
Presidente – Gustavo Burgos
Tesoureiro – Moisés Cristovam Nunes
Secretário – Ovídio Manoel da Silva
Conselho Fiscal:
José Oliveira Silva
Amaro Francisco de Albuquerque
Manoel Barreto
O Sindicato dos Operários em Construção Civil e Classes Anexas do Recife filiou-se à Federação das Classes Trabalhadoras de Pernambuco em 1937. Com o passar dos anos, o nome do sindicato passou a ser Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Recife, com base territorial no Estado de Pernambuco.
Depois, foi fundada a Federação dos Trabalhadores na Indústria Imobiliária do Norte e Nordeste, com base territorial, em 14 de fevereiro de 1943, nos moldes do Decreto 1.402 de 5 de julho de 1939, reconhecida em 30 de abril de 1943. Diretoria: Wenceslau Ferreira – Presidente; Adalgésio Manoel dos Santos – Secretário; Braz Teixeira da Silva – Tesoureiro.
O Sindicato fundou uma Cooperativa de Consumo dos Trabalhadores Sindicalizados de Pernambuco Ltda., em 31 de maio de 1941, com 12 fundadores. Era presidente: Wenceslau Ferreira; secretário: Minervino Fiúza Lima. Era a chamada “Caixinha de Socorro”, para amparar os associados desempregados e vítimas de acidentes no trabalho. Com a Ditadura Militar, foi destituído da direção do sindicato Luís Genuíno da Silva e colocado o interventor Léo Vigildo. Foi a partir de 1984, com a redemocratização do país, que surgiu a Patrulha Sindical, sob o comando de José Gregório Silva, Dulcilene Carneiro de Morais e Jefferson Gregório Silva, que organizaram os trabalhadores através de reuniões, assembleias e mudaram a realidade dos canteiros de obras. A primeira assembleia geral da categoria foi realizada em 1987, sob o comando de Gregório Silva, com o apoio massivo da categoria. Com as lutas diárias contra o abuso patronal, ficou denominado o nome de fantasia do sindicato como Sindicato da Marreta. Várias greves, passeatas e muita mobilização garantiram a Pernambuco conquistar uma das melhores Convenções Coletivas do Brasil.
A Marreta conquistou: os maiores reajustes salariais, café da manhã, almoço (depois de duas greves gerais no ano de 1998), equipamentos de segurança individual e coletiva, passagem do interior, hora extra de 70%, ajuda à família do trabalhador acidentado. Com essas conquistas, o Sindicato da Marreta reduziu drasticamente o número de acidentes de trabalho no setor da construção.